SERTÃO DE MULHERES EMPODERADAS CONFIRMA AVANÇO NA TELEDRAMATURGIA
Palabras clave:
Mar do sertão, Teledramaturgia, Sertão, Feminismo, NarrativaResumen
O artigo analisa o discurso televisual de Mar do sertão, telenovela de Mário Peixoto, produzida e exibida pela TV Globo no período de 22 de agosto de 2022 a 17 de março de 2023, no horário das 18h, com pautas pertinentes à vida no interior nordestino. Há inteligente crítica ao modo como naturalizou-se a sertanidade no imaginário social, sobretudo através de Candoca (Isadora Cruz), personagem de identidade altiva, diferindo do habitual representado em histórias sobre o sertão. Parte-se da pergunta “Que caminhos os criadores tomam para evidenciar mudança paradigmática no modo de mostrar o sertão e seus personagens na teledramaturgia?”, objetivando indicar como a narrativa favorece a ressignificação sobre padrões de conduta e identidades de gênero, desnaturalizando o que é construção social. A metodologia une MOTTA (2013) e SILVA (2012) para perscrutar a elaboração discursiva. Conclui-se que a obra assinala crucial evolução e necessária mudança paradigmática na concepção do território sertanejo, ratificando pautas feministas e propiciando reflexões sobre coronelismo, patriarcado e machismo, garantindo ampla produção de sentidos.
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